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quarta-feira, 22 de junho de 2011

A II SEMANA CULTURAL E DA CIDADANIA:



Paróquia Imaculada Conceição - Vila Bandeirantes, estará realizando a II Semana Cultural e da Cidadania, entre os dia 31 de junlho e 7 de agosto ao lado da Igreja Matriz, onde serão oferecidos diversos serviços às comunidades participantes. Na programação dos eventos previstos teremos apresentações culturais diversas, como: Oficinas com finalidade de qualificação profissional, missas com variação dos celebrantes, shows de música católicas de Pe. JAN (Jose Antonio) RJ, Frei Alfredo (Piripiri),Pe. Lauro de Deus(Teresina), show de humor de João Claudio Moreno, apresentações de danças, de violeiros, palestras sobre temáticas do meio ambiente, jurídicas, psicológicas, saúde bucal, etc e serviços diversos do ônibus da justiça itinerante, teatro, etc
Quanto os serviços da Justiça Itinerante seu objetivo é levar a presença efetiva do Poder Judiciário a nosso Bairro e bairros visinhos, realizando uma prestação jurisdicional célere e eficaz; além da simples competência dos Juizados Especiais e
oferecer, de forma imediata e totalmente desburocratizada:

Exemplos de serviços:
Todos os serviços oferecidos pelo Projeto JUSTIÇA ITINERANTE tem relação direta com a cidadania e a inclusão social. Seguindo esta linha de atuação faremos o possível para, além dos serviços do Poder Judiciário e assistência jurídica gratuita, oferecermos a maior diversidade de expedição de documentos, informações e encaminhamento de benefícios e aposentadorias, atendimento médico e odontológico, palestras sobre noções básicas de saúde, recreação para jovens e idosos e outros. Dentre os serviços oferecidos pelo Poder Judiciário a maior procura tem sido pela expedição de Título de Eleitor. No campo da prestação jurisdicional destacam-se as justificações de nascimento, divórcios e os suprimentos de óbito; Casamentos comunitários; Retificação de registros públicos e ações consensuais (separação, divórcio, pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade e guarda de filhos), desmistificando o acesso do cidadão à Justiça. Exercitar ações para a facilitação do acesso à Justiça, Agregar serviços, através de parcerias com órgãos governamentais, não governamentais, institucionais de ensino e iniciativa privada, para um atendimento integral ao cidadão, garantindo o acesso a direitos básicos que vão desde a simples emissão gratuita de documentos (Certidões de nascimento e óbito, Passe Livre para portadores de necessidades especiais e maiores de 65 anos), passando por noções elementares de higiene e saúde, atendimento ambulatorial médico e odontológico, exames, coleta de sangue e recreação, até a assistência jurídica e o acesso facilitado à Justiça. Ainda serão oferecidos: Orientação judicial; expedição do alistamento Militar; expedição de carteira do trabalho; retificação de registros e justificação de registros.
Não deixe de participar!

UM DEUS DIFERENTE


(Ribamar membro do CEBI

A Palavra de Deus é um tesouro e felizes são aqueles e aquelas que nela se aprofundam. Sim, bem aventurados são todos os que deram um passo adiante na fé entendendo que sua riqueza não provem necessariamente de fatos históricos, mas do objetivo que teve o autor ao escrever tal texto. Assim, não importa se tal relato na Bíblia tenha acontecido ou não. O essencial é a mensagem que o autor quis comunicar e para isso é necessário conhecer a época em que o texto foi escrito, quer dizer, procurar saber o que estava acontecendo no tempo que o autor escreveu. Fazendo isso iremos de encontro à Palavra de Deus que está por trás do texto e dela nos alimentaremos, beberemos e começaremos a ter um encontro com Deus e a mudança de mentalidade, de vida não tardará.

Gênesis 22,1-19 (fala que Deus pediu que Abraão sacrificasse seu próprio filho) é um lindo texto quando se conhece a intenção do autor do contrário, ele causa mal estar em quem o lê, pois como é que Deus pode pedir a alguém para matar o próprio filho? Afinal esse Ser que pede tal coisa a Abraão é Deus ou ídolo?

Muitos são os que diante deste texto não questionam: “o que será que o autor quis dizer?” seja porque acreditam que não se deve questionar, seja porque estão satisfeitos com a resposta fácil de que este texto fala da provação que Deus faz a Abraão, ou que o texto fala da obediência cega, ou ainda, da fé de Abraão e assim vão anunciando às pessoas que se encontram em meio ao sofrimento que estas devem aguentar firme, pois Deus está provando-as através da dor. Deus está testando a fé, está querendo ver até onde vai a obediência dessas pessoas, mas que no final intervirá de forma espetacular como foi com Abraão.

Na época em que o autor escreveu este texto quase todos os povos tinham o costume de fazer sacrifícios humanos: matavam as crianças, seja degolando-as, seja queimando-as vivas apresentando-as como oferenda a seus deuses. Faziam isso com o objetivo de receber em troca algum benefício, como por exemplo, o fim da fome, o êxito na guerra (Valdés, 2003, p. 39-40).

Em 1200 a. C., os israelitas chegaram a Canaã e devido ao contato com povos vizinhos que praticavam esses sacrifícios de crianças, como os cananeus, os amonitas, os moabitas e os edomitas, conheceram tais práticas e passaram a imitá-los (Valdés, 2003, p. 40). Inclusive, Salomão construiu um santuário para Camos, ídolo dos moabitas, no monte a leste de Jerusalém, e um santuário para Melcon, ídolo dos amonitas (1Rs 11,7).

Agora se pode dizer que temos a chave que dar acesso para entendermos que o objetivo do autor não era falar da provação que Deus impôs a Abraão. Primeiro porque Deus não manda provação pra ninguém:

Quando tentado, que ninguém diga: “Deus está me tentando”. Porque Deus não é tentado a fazer o mal nem tenta a ninguém. Cada um é tentado pelo seu próprio desejo, que o atrai e seduz; a seguir, o desejo concebe e dá à luz o pecado, e o pecado, uma vez consumado, gera a morte (Tg 1,13-15).

Ele é sumamente bom, perfeito, puro, em outras palavras, aquele que tem toda a santidade (Is 6,3) de modo que nele não nada de mal, daí se deduz que não sente prazer com a morte de ninguém, quanto mais com assassinato de uma criança. Em segundo lugar Deus é pai, é mãe. Como então poderia ordenar a matança de seus filhos? Portanto, o propósito do autor foi justamente mostrar que não agradava a Deus os sacrifícios humanos, ou seja, o assassinato de crianças. Assim podemos afirmar categoricamente que o ponto alto desse relato bíblico não está como muitos pensam nos primeiros versículos que afirmam que Deus pôs Abraão à prova, mas está nos últimos versículos. Está exatamente na ordem de não matar o menino e com isso revelando claramente que esse Deus é um Deus diferente: ele defende, promove e quer a vida (Valdés, 2003, p. 40). Para ele a vida de cada pessoa é importante e por isso escuta o clamor quando esta se acha ameaçada como foi o caso de Isaac que fora amarrado e colocado no altar por Abraão para ser imolado (Gn 22, 9s). Com certeza Isaac clamou no seu interior ao perceber o que lhe iria acontecer e experimentou a libertação de Deus ao enviar um anjo (significa a personificação da ação de Deus. O anjo do Senhor é o próprio Deus agindo) para impedir a Abraão a realização de tal abominação (Gn 22,11-12).

A nossa fé, portanto deve está alicerçada no Deus que liberta e não no Deus que envia provação (Deus não precisa nos testar. Ele já sabe do que somos capazes afinal Ele é onisciente), no Deus que tira o fardo pesado dos nossos ombros, não que coloca, no Deus que nos dá tudo de bom sem ser preciso que nos sacrificamos, pois este Deus simplesmente nos ama e nos aceita do jeito nós somos, embora deseje a nossa transformação.

Crer no Deus que quer a vida para todos pode dar um novo rumo à sociedade, pode levar a uma transformação. Porque quando cremos nesse Deus não comungamos com as injustiças geradoras de mortes de crianças, de mulheres e de homens nos sentindo em nome desse Deus enviados, enviadas a denunciar os responsáveis por tais crimes. Quando cremos no Deus libertador somos impulsionados por esse Deus a proclamar que a fome, a miséria, a falta de moradia, de saúde de lazer não foi enviada por Deus, mas foi gerada pela cobiça de poucos.

Quando denunciamos as injustiças que ceifa milhões de vidas somos como o anjo que impediu o assassinato de Isaac, somos como a personificação de Deus, somos a presença de Deus agindo em favor dos menos favorecidos mostrando que esse Deus é diferente, pois não fica emudecido como ficava os deuses diante dos sacrifícios de crianças. Quantas pessoas não estão na situação que se encontrava Isaac dependendo de um anjo enviado por Deus que lhe salve? Que estamos fazendo diante de tantas vidas sacrificadas no altar do neoliberalismo? O neoliberalismo segundo frei Betto é o novo velho caráter do velho capitalismo. (...) O capitalismo transforma tudo em mercadoria, bens e serviço, incluído a força do trabalho. E Leonardo Boff afirma que

Colocado em situação de crise, o sistema neoliberal tende a radicalizar sua lógica e a explorar mais ainda a força de trabalho. Ao invés de mudar de rumo, faz mais do mesmo, colocando pesada cruz sobre as costas dos trabalhadores. (...) Ele se expressa por grave depressão coletiva, destruição do horizonte da esperança, perda da alegria de viver, vontade de sumir do mapa e até, em muitos, de tirar a própria vida. Por causa da crise, as empresas e seus gestores levam a competitividade até a um limite extremo, estipulam metas quase inalcançáveis, infundindo nos trabalhadores, angústias, medo e, não raro, síndrome de pânico. Cobra-se tudo deles: entrega incondicional e plena disponibilidade, dilacerando sua subjetividade e destruindo as relações familiares. Estima-se que no Brasil cerca de 15 milhões de pessoas sofram este tipo de depressão, ligada às sobrecargas do trabalho.

Crer no Deus que quer vida implica defender a vida. Eis aqui o critério para ver se o Deus que cremos e anunciamos é ou não diferente dos outros deuses.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

VALDÉS, Ariel Álvarez. Que sabemos sobre a Bíblia? Aparecida, São Paulo: Santuário, 2003; Volume 7

Disponível em:. Acesso em: 19 jun. 2011

Disponível em:. Acesso em: 19 jun. 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

NOSSA PAROQUIA ACOLHENDO JESUS NOS ENCARCERADOS

A Paróquia Imaculada Conceição esta oferecendo à Pastoral Carcerária, iniciativa de Catequizar os presídios de Teresina: Penitenciaria Feminina e a masculina “Irmão Guido” Onde todos os sábados seis catequistas da paróquia estão envolvidos neste trabalho. Quem conhece a realidade dos presídios sabe como o ambiente é desfavorável a qualquer forma de formação continuada (superlotação, rotatividade, barulho, fedor, grades, etc.) No entanto cremos que lá tem também pessoas que querem conhecer, aprofundar, vivenciar a fé cristã. Mais ainda: pessoas que tem sede de Deus, procuram conforto espiritual, reconciliação, força para fazer um novo projeto de vida. Nós da Pastoral Carcerária nos sentimos enviados por Cristo e pela nossa Igreja Católica para oferecer esta assistência religiosa, como também outras igrejas e grupos religiosos se fazem presente neste mundo dos cárceres. Encontramos no cárcere uma grande diversidade religiosa. Embora nossa ação deve se dirigir a todos, católicos ou não, e em parceria com estes outros grupos religiosos onde for possível, precisamos dar uma formação específica para aqueles que querem se comprometer com Cristo no âmbito da Igreja Católica.

Durante a formação dos internos fazemos: Canto inicial;Oração inicial;Uma pequena partilha: como estamos?; Introdução do tema; Uma dinâmica que ajuda a se expressar e partilhar sobre sugerido para a semana; Avisos e canto o tema; Canto de aclamação da Palavra de Deus; Leitura orante do texto bíblico ( reflexão. meditação. Oração. Contemplação e avaliação); Compromisso de ação final.

Todas as quartas feiras as 19:00hs na nossa Igreja Matriz a equipe da pastoral carcerária em nossa paróquia prepara as os encontros de formação catequética e tratam de assuntos das necessidades dos(as) presidiários(as). Em vista de fazer um trabalho mais amplo, convidamos a todos que tem esta sensibilidade de ajuda ao próximo, que venham participar destas reuniões de quartas feiras.

(Pe. João Paulo)



Detentas participam de missa em homenagem ao Dia das Mães
04/05/2011

Missa pelo Dia das Mães
As detentas da Penitenciária Feminina de Teresina participaram, na manhã desta quarta-feira (4), de uma missa em homenagem ao Dia das Mães, celebrada pelo bispo Dom Celso José e pelo padre João Paulo, da Pastoral Carcerária.

Durante a celebração, Dom José pregou o amor e a liberdade e disse esperar que as detentas, possam estar livres dentro de poucos anos.

Algumas internas pronunciaram mensagens em homenagem às mães e manifestaram interesse em participar mais, de atos religiosos.

Após a celebração religiosa, as detentas receberam pequenas lembranças que foram adquiridas por religiosas da Igreja Católica. A gerente da Penitenciária Feminina, Geracina Olímpio de Melo informou que, além de assistência religiosa, as detentas recebem atendimento nas áreas de assistência social e educacional.

SEGUNDA SEMANA DA CIDADANIA E CULTURAL DA NOSSA PARÓQUIA

Tendo em vista a grande vulnerabilidade dos jovens no mundo das drogas, o auto índice de violência na zona leste da cidade e a necessidade de uma melhor evangelização das famílias da nossa paróquia,o pároco juntamente com, o vigário paroquial e uma grande equipe de serviços da Paróquia Imaculada Conceição resolvem realizar no inicio de agosto a “2ª Semana Cultural e da Cidadania” com data prevista para 31 /07 à 07/08/ 2011 e tendo como local o pátio da igreja matriz.

Este evento visa a preservação da vida,o direito a cidadania e a cultura, como também aproveitar o ensejo para reforçar campanha para reforma do teto da igreja matriz. Com a execução desse projeto a paróquia estará trabalhando a dimensão social da Igreja e da promoção humana, em vista de uma prática concreta do Ano da Caridade que esta sendo promovido pela Arquidiocese de Teresina.

Teremos como objetivos: Proporcionar as comunidades, momentos de confraternização, evangelização, cidadania e qualificação profissional dando oportunidade para os artistas
locais entre outros mostrarem seus talentos; Realizar campanha para reforma do teto da
igreja matriz; Promover capacitação profissional e valorização da cultura dentro e fora da comunidade; Oportunizar momentos de cidadania aproximando os paroquianos dos seus direitos por meio de políticas sociais; Evangelizar por meio de momentos celebrativos, musicais, teatrais, Assumir uma postura cultural de defendermos e preservarmos o meio ambiente como uma pratica concreta da Campanha da Fraternidade de 2011, entre outros.

Na programação dos eventos previstos teremos apresentações culturais diversas, como: Oficinas com finalidade de qualificação profissional, missas com variação dos celebrantes, shows de música católicas, show de humor, apresentações de danças, de violeiros, palestras sobre temáticas do meio ambiente, jurídicas, psicológicas, serviços diversos do ônibus da justiça itinerante, teatro, etc

As estratégias e necessidades para realização do evento:
Para animação todas as noites será necessário solicitaremos apoios a parceiros;
Palco para apresentações; Banheiros móveis; Auxilio policial; Barraca com comidas típicas; Brindes para bingo; Manhã de lazer para crianças (trem da alegria e outros); Casamentos civis comunitários; Expedição de documentos; Troféus e medalhas para premiação; Assessores para proferir palestras (drogas, álcool, sexualidade, direitos e cidadania); Oficinas Diversas; etc

(Pe. João Paulo)