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sábado, 19 de março de 2011

ARQUIDIOCESE DE TERESINA E O ANO DA CARIDADE – 2011


TEMA: Deus é Amor (1 Jo 4,8).
            LEMA: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei (Jo 13,34)
I.       O ANO DA CARIDADE NA ARQUIDIOCESE DE TERESINA
            Conforme a decisão tomada pelo Conselho Arquidiocesano de Pastoral, temos celebrado e vivido na Arquidiocese de Teresina um triênio dedicado à Palavra (2009), à Eucaristia (2010) e à Caridade (2011), como parte da vivência da Missão Continental. Os três temas estão intimamente ligados expressando três aspectos fundamentais e indispensáveis da vida e missão da Igreja. O Ano da Palavra foi marcado pela Campanha da Bíblia, que continua a ser desenvolvida, em sintonia com a CNBB, além de outras iniciativas pastorais, como o incentivo à leitura orante da Bíblia. O ano da Eucaristia foi marcado especialmente pela realização do II Congresso Eucarístico Arquidiocesano, muito contribuindo para a animação da vida eucarística na Arquidiocese, com muitos frutos no âmbito do conhecimento teológico, da preparação, da celebração e da vivência da Eucaristia. Ambos desembocam no Ano da Caridade, pois o anúncio da Palavra e a celebração da Eucaristia exigem o testemunho da Caridade que deve caracterizar os verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo: “Nisto, todos conhecerão que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35). A Palavra de Deus ilumina e a Eucaristia anima e fortalece a vivência da Caridade. A caridade é consequência da fé anunciada e celebrada. O Ano da Caridade tem como principal finalidade a vivência da caridade para que o mundo creia (cf Jo 17,21), isto é, o testemunho da caridade como ação evangelizadora da Igreja.
             O termo latino “caritas” exprime o amor de Deus e o amor cristão. O Papa Bento XVI dedicou as suas duas primeiras encíclicas ao tema do amor cristão (caridade), recordando o seu verdadeiro sentido e motivando toda a Igreja a vivê-lo, à luz do amor de Deus. Deus caritas est (“Deus é amor!”) é o título da sua primeira encíclica, que define a Igreja como “comunidade de amor”, chamada a praticar a caridade não apenas espontaneamente, mas de modo organizado, para responder aos desafios do mundo de hoje.Caritas in Veritate (“A caridade na verdade”) intitula-se a sua segunda carta encíclica, que integra o patrimônio da Doutrina Social da Igreja, fazendo-nos refletir sobre a importância do serviço da caridade, da justiça e da paz nos diversos ambientes e situações da sociedade.
             Na Bíblia, encontram-se muitos textos preciosos sobre o sentido do amor cristão e o modo de vivê-lo, dentre os quais, podem ser destacados: 1Cor 13,1-13; 1Jo 4,7-21; Atos 2,42-47; 4,32-37; Mt 5,38-48; Mt 25,31-46; Lc 10,25-37; Lc 15,1-32; Jo 13,1-17.34s.            Assim sendo, a Caridade jamais poderá ser reduzida a uma simples esmola. Designa, em primeiro lugar, o amor de Deus e o amor dos filhos de Deus e discípulos Cristo. Expressa-se através de inúmeros gestos de amor ao próximo, por meio da doação da própria vida, da misericórdia, do perdão, da compaixão, da gratuidade e da partilha solidária. Manifesta-se especialmente pelo serviço da caridade aos pobres e sofredores, pela promoção humana e pela transformação social. O espírito caritativo deverá marcar todos os eventos pastorais, em 2011, na Arquidiocese de Teresina.
 II.  PROPOSTAS PASTORAIS – NÍVEL ARQUIDIOCESANO
      O Ano da Caridade pode ser vivido de diferentes modos que se completam: a) através de ações espontâneas, de cunho pessoal ou familiar; b) da ação organizada, de caráter comunitário; c) da assistência emergencial aos que mais sofrem; d) de iniciativas pastorais continuadas de médio e longo prazo. As iniciativas dependerão muito da vida cristã que se tem, da vida comunitária cultivada, da criatividade e empenho de cada um, de cada paróquia, comunidade, pastoral ou movimento. Algumas propostas são indicadas a seguir:
1.      Participação maior na Caminhada da Fraternidade (12 de junho) e na Semana da Solidariedade.
2.      Vivência da Campanha da Fraternidade, com a Coleta para o Fundo de Solidariedade (Nacional e Arquidiocesano).
3.      Formação de Equipe de Pastoral Social ou Equipe do Serviço da Caridade, nas Paróquias, Áreas e Capelanias.
4.      Implantação ou dinamização de Pastorais Sociais específicas (Pastoral da Criança, Carcerária, do Migrante, da Saúde, da Pessoa Idosa, da Sobriedade...). Em Teresina, deve ser implantada a Pastoral do Povo de Rua.
5.      Elaborar projeto de um centro de atendimento a dependentes químicos e dar apoio às iniciativas existentes neste campo (ex. Fazenda da Paz).
6.      Organização e ampliação do serviço de aconselhamento pastoral e atendimento das confissões em todas as Paróquias, Áreas Pastorais e Capelanias.
7.      Criação do Serviço de Escuta e Assistência Espiritual, por telefone, em Teresina.
8.      Maior empenho na Pastoral do Dízimo, incluindo-se a sua finalidade caritativa.
9.      Participação na Romaria da Paz (15 de maio), na Romaria da Terra (Campo Maior, 30-31/julho) e em outras iniciativas da CNBB no campo da ação social da Igreja (Semana da Cidadania, Grito dos Excluídos...).
10. Visitas missionárias às áreas mais carentes da paróquia ou área pastoral, à luz do Ano da Caridade.
11. Visitas a hospitais, abrigos de idosos, creches, prisões e pensões.
12. Campanhas de assistência emergencial (famílias em situações de pobreza, vítimas de desastres naturais...).
13. Estudo das encíclicas de Bento XVI: Deus Caritas est e Caritas in Veritate.
14. Apoio a entidades arquidiocesanas que atuam no serviço da caridade, da justiça e da paz: Caritas Arquidiocesana, Ação Social Arquidiocesana (ASA), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Comissão Arquidiocesana de Direitos Humanos, bem como, aos movimentos eclesiais com finalidade caritativa (ex. Sociedade São Vicente de Paulo).
15. Formação para os Conselhos Econômicos das Paróquias, Áreas Pastorais e Capelanias (cf. calendário arquidiocesano).
16. Encontro de Formação do Clero sobre Caridade e Promoção Social (26-28 julho).
17.  Formação de uma Equipe Arquidiocesana de Animação do Ano da Caridade composta por representantes dos vários segmentos afins à temática.
III. O ANO DA CARIDADE NAS PARÓQUIAS, ÁREAS E CAPELANIAS
Nas Paróquias, Áreas Pastorais e Capelanias, é fundamental reunir o Conselho de Pastoral para refletir sobre o significado do Ano da Caridade e definir as atividades a serem realizadas.
1.      Levantamento das situações (desafios) sociais existentes, procurando destacar as mais urgentes.
2.      Levantamento das iniciativas pastorais existentes no serviço da caridade, da justiça e da paz. Valorizar e dinamizar o que já existe.
3.      Definir o que ainda poderia ser feito na ação pastoral e evangelizadora para responder de modo mais eficaz aos desafios constatados.
4.      Elaborar o calendário local do Ano da Caridade.
IV. SUBSÍDIOS
1.      Hora Santa e Missa da Caridade a ser proposta pelo Setor de Liturgia da Arquidiocese.
2.      Subsídio sobre Pastoral Social (CNBB ou local).
3.      Cartaz sobre o Ano da Caridade.
      4. Divulgação nos Meios de Comunicação Social.      

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