Total de visualizações de página

quarta-feira, 23 de março de 2011

MOVIMENTO DE DEFESA DA VIDA



Quem coordena o movimento na paróquia é Cícero.

O problema da educação sexual
Poucos pais já se deram conta do que estão ensinando a seus filhos nas escolas, desde o jardim da infância até o 2º grau, em matéria de educação sexual.
Ao retirarem os recursos destinados à “Educação Religiosa” nas escolas pretendem gastar com o programa de “Educação Sexual”, agora não mais camuflado sobre denominações diversas como “educação para a saúde”, “educação para a família”, “educação para a vida sexual” etc. mas claramente com a denominação de educação sexual.Nesses programas ensina-se por exemplo que o homossexualismo é um procedimento normal. Todo ser humano nasce com tendências homossexuais e que tudo depende da “orientação” sexual que o indivíduo toma em sua vida ativa. A virgindade é um tabu, como também o incesto. Esses tabus, segundo os promotores da educação sexual hedonista, devem ser extintos para uma verdadeira realização sexual.
No livro “Saúde Sexual e Reprodutiva - Ensinando a Ensinar
Esse livro foi financiado pelo “The Pathfinder Fund”, uma das organizações que recebem fundos da USAID para o controle populacional.Evidentemente que além desses conceitos o programa dá ênfase ao uso de métodos artificiais de controle de nascimentos.Pouca gente sabe que o programa deste livro foi aprovado pela Portaria nº 678, de 14 de maio de 1991, do Ministro da Educação (D.O.U. de 15.5.91). Desde aquele ano vêm sendo ministrados cursos para formação de professores de educação sexual. Isso sem falar nas “cartilhas, já de conhecimento público, publicadas pelo Ministério da Saúde com recursos externos.
Associam a esses projetos a maciça propaganda do sexo livre, do homossexualismo, da infidelidade conjugal, do aborto, da contracepção etc. veiculada pelos meios de comunicações, TV, rádio, jornais, cinemas e mais recentemente pela Internet. Grande parte dessa propaganda é financiada com recursos dos grupos promotores da “cultura da morte”. Essa situação preocupou o Pontifício Conselho para a Família o que fez com que fosse publicado o documento “Sexualidade Humana - Verdade e Significado, Orientações Educativas em Família”. Documento este que deveria ser lido por todos que se preocupam com a formação de seus filhos.

A contracepção leva ao aborto
A idéia desenvolvida pelos antinatalistas de que se deve evitar o aborto com o uso de anticoncepcionais é uma idéia falsa. Nos países em que se legalizou o aborto, primeiramente se desenvolveu o “planejamento familiar” com métodos anticonceptivos (pílulas, DIUs, preservativos etc), para depois se falar em legalização do aborto.
Os métodos naturais são mais eficazes que os artificiais, segundo pesquisa feita pela OMS em cinco continentes. O método Billings e o da temperatura basal estão ao alcance de qualquer casal e não custam nada. Talvez por isso ainda não são divulgados como deveriam.
Entre as organizações financiadoras desses projetos de contracepção estão: o UNICEF, o FNUAP, a OMS, UNIFEM, e entidades como a IPPF, a USAID, Fundação Ford, Fundação MacArthur, Fundação Rockfeller e outras.
No Brasil encontramos como executores dessa política várias organizações feministas, universidades, governos federal, estadual e municipal. Os promotores do aborto e da contracepção estão nas ante-salas do Poder e nos gabinetes de dirigentes.
Pistas para reflexão e ação
Diante de tudo isso o que podemos fazer para defender nossos valores, nossa cultura, a família e a vida?

Analisemos algumas pistas para reflexão.
1) Divulgar informações. A mãe procura o aborto porque não sabe a verdadeira natureza desse crime. Os pais não se movimentam em protesto porque desconhecem o que estão ensinando a seus filhos nas escolas. Os parlamentares defensores do aborto são reeleitos porque os eleitores não estão informados de seu trabalho antivida. Muitos deputados e senadores não sabem que estão sendo “usados” por grupos internacionais de controle populacional.
2) Informar-se para não se deixar levar pela mentira. Como a verdade não serve aos interesses dos promotores da “cultura da morte” mente-se e repete-se a mentira para tentar convencer os incautos dos benefícios de seus projetos. Entre nós as mentiras se repetem: 400 mil mulheres morrem por abortos clandestinos! quando sabem que esses casos não chegam a uma centena. O PL 20/91 que regulamenta os casos de aborto por estupro e risco de vida da mãe apenas quer assegurar o atendimento desses casos para os pobres, uma vez que os ricos podem pagar para fazer abortos. Quando na verdade o projeto torna o aborto a pedido. Queremos que o casal decida quantos filhos deseja ter e colocar a sua disposição os meios e métodos para isso.
3) Ação política. Quando elegemos alguém para um cargo político (deputado, senador, presidente da república, governador, prefeito, vereador) estamos passando uma procuração para que, em nosso nome, possa dizer o que é melhor para a comunidade.
O povo precisa ser informado disso para escolher seus futuros representantes. Além do mais pressão dos eleitores através de faxes, telegramas, cartas, telefonemas, artigos em jornais, entrevistas etc. são atividades lícitas para que projetos de lei de interesses escusos não sejam aprovados no país.
4) Mecanismos de fortalecimento dos movimentos que trabalham em defesa da vida. Enquanto os defensores da “cultura da morte” investem milhões de dólares e têm um verdadeiro exército de funcionários regiamente pagos, os movimentos de defesa da vida e da família vivem de esmolas e da generosidade de uns poucos abnegados. É uma verdadeira luta de David X Golias.
O ingresso de voluntários nos movimentos pró-vida e a ajuda financeira para esses movimentos muito ajudaria a luta em defesa da vida.
Em verdade constituem atividades desses movimentos: tradução e reprodução de documentos, divulgação de informações, intercâmbio com outros movimentos pró-vida no Brasil e no Exterior, participação em congressos e seminários, aquisição e reprodução de material educativo: filmes, cartazes, livros folhetos etc.; acompanhamento de projetos de lei nas assembléias legislativas e no Congresso Nacional e informações do trabalho parlamentar, às bases políticas. Ademais, esses movimentos arcam com despesas de fax, telegrama, correio, telefone etc.
Alguns movimentos se dedicam, também, ao aconselhamento em portas de clínicas de aborto. É o caso do Movimento Arquidiocesano em Defesa da Vida do Rio de Janeiro.
O trabalho voluntário para tradução de documentos (inglês, espanhol, francês, italiano etc) é de grande valia. Às vezes uma simples ajuda no arquivamento de documentos, recorte de jornais, envelopamento ou preparação de mala direta são trabalhos indispensáveis em qualquer movimento que trabalha em defesa da vida.
Os recursos financeiros podem ser conseguidos com patrocínio para publicação, contribuições mensais ou anuais de associados, promoções diversas etc.
Propostas de trabalho
1) Constituição de um grupo de estudos para estudar documentos e repassar aos demais; (documentos da Igreja: “Evangelium Vitae”; Sexualidade Humana - verdades e significado; manuais de educação sexual, projetos de lei de interesse da vida e da família, documentos diversos relacionados com o controle de população)
2) criação de uma rede de informação-articulação para acompanhamento do trabalho legislativo no que se refere a defesa da vida e da família;
3) grupo de palestras. Palestras sobre abortos, métodos naturais de planejamento familiar, educação para a castidade;
4) grupo de finanças. Promoções, arrecadação de contribuições, ajuda na manutenção dos trabalhos em defesa da vida, venda de material educativo (filmes, folhetos, cartazes, adesivos, pezinhos etc)

Nenhum comentário:

Postar um comentário